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Eduardo Armando Medina DynaOffline

    A violência e massacre como política de segurança pública: a continuação da operação Verão/Escudo na baixada santista

    O OSP continua na produção de análises sobre a situação das operações policiais Verão/Escudo na baixada santista. O objetivo deste texto é dar continuidade ao processo da operação Verão/Escudo, iniciada no final de janeiro e começo de fevereiro, traçando no período de 10 de fevereiro até 15 de março (data da publicação deste artigo), momento em que se consolida a operação policial nas cidades do litoral sul. O foco é investigar os massacres cometidos, o perfil das vítimas, o discurso que legitima a prática violenta, os interesses por trás das políticas de segurança pública do governo do Estado de São Paulo e das forças policiais.

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    A nova onda de violência na baixada santista e a operação escudo em 2024: comentários iniciais

    Relembrando a escrita sobre a chacina do Guarujá em 2023 e a operação escudo, o Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP), traz uma nova reflexão sobre este caso - parafraseando o título do texto de 2023, com novas tragédias e antigos problemas - com o objetivo de analisar esta situação atual, sob processo contínuo da política de segurança pública do governo Tarcísio de Freitas, e as consequências dessa onda de violência na baixada santista em 2024. Em resumo, enquanto informações oficiais do governo e da imprensa, houve desde o dia 26 de janeiro até o dia 08 de fevereiro - pouco mais de 10 dias - a morte de 3 policiais (2  PM e 1 da ROTA) e de 8 suspeitos. Não houve, atrelado com as informações atuais, uma caracterização de uma chacina no sentido clássico feita pelas forças policiais, isto é, múltiplos assassinatos em uma mesma territorialidade e mesma temporalidade, todavia, é nítido que há fortes acirramentos entre as forças policiais (principalmente após a morte do agente da ROTA) e a criminalidade na baixada santista, o que aumenta a violência para a população, torna mais abusivo o poder da polícia e traz muitas vitimas, incluindo policiais.

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    30 anos de existência do Primeiro Comando da Capital: há o que comemorar? 

    A organização criminal, Primeiro Comando da Capital [2] (PCC), completará no dia 31 de agosto de 2023, 30 anos de existência. O Observatório de Segurança Pública (OSP), trará uma sequência de atividades para desbravar as dimensões do PCC nesses 30 anos, dado que o partido fornece inúmeros enfoques na realidade e abre discussões interessantes para as ciências sociais, que comovem a atenção da sociedade brasileira. 

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    A chacina do Guarujá: antigos problemas e novas tragédias

    Em meio às notícias e destaques de mais uma tragédia, que impactou a população de São Paulo e as vítimas deste triste evento, o Observatório de Segurança Pública (OSP) traz de maneira breve, uma reflexão sobre a chacina no Guarujá e seus impactos na realidade. O objetivo é analisar este caso específico, e discutir com a opinião pública sobre os problemas envolvendo a segurança pública paulista, as forças policiais, mundo do crime e os territórios periféricos. Este texto foi escrito no dia 01 de agosto de 2023, sendo que após a escrita dele, é possível novos desdobramentos e mudanças da realidade, alterando a natureza dessa reflexão.

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    As dimensões dos massacres e da violência extrema em São Paulo: um parecer sobre o fenômeno das chacinas e suas particularidades

    Por Eduardo Dyna: O fenômeno da violência extrema é algo recorrente no território brasileiro e histórico, pois desde o período de colonização, a violência é utilizada como instrumento de dominação política. Assim, a violência, ou mais precisamente, a violência extrema foi utilizada em diferentes momentos históricos e geográficos distintos, por sujeitos e classes dominantes peculiares, que usufruem desse mecanismo de poder para atingir seus objetivos, seja ele de natureza política, econômica, manutenção ou de resistência de poder.

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    Sobre mim

    medina.dyna@observatoriodeseguranca.org

    Doutorando do Programa de Pós Graduação em Sociologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre do Programa de pós graduação em ciências sociais (stricto sensu) na Universidade Estadual Paulista (UNESP) - campus de Marília, na linha 1: Pensamento Social, Educação e Políticas Públicas (2021-2023). Pós graduando (lato sensu) em Políticas Públicas e Projetos Sociais pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Formado em licenciatura plena do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual Paulista - UNESP campus de Marília (2016-2019). Formado em Bacharelado do curso de Ciências Sociais (2016 - 2021). Foi bolsista do Programa de Educação Tutorial - PET de Ciências sociais (2017-2019) tendo desenvolvido diversas atividades interdisciplinares nos eixos ensino, pesquisa e extensão no que abrange a graduação das ciências sociais. Foi bolsista FAPESP, produzido uma pesquisa sobre as disputas de poder entre o PCC e a PM na chacina de 2015 em Osasco (2020). Participa do Grupo de Estudos em Segurança pública (GESP) e do grupo de pesquisa Observatório de Segurança pública (OSP), ambos coordenados pelo Prof°Dr° Luís Antônio Francisco de Souza. Atualmente pesquisa na área das ciências sociais, no campo da segurança pública violência e sociologia urbana, pesquisando sobre relações de poder, violência urbana, periferias, organizações dos presos, facções, drogas, criminalidade, questão prisional e políticas de segurança pública.

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