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A nova onda de violência na baixada santista e a operação escudo em 2024: comentários iniciais

Relembrando a escrita sobre a chacina do Guarujá em 2023 e a operação escudo, o Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias (OSP), traz uma nova reflexão sobre este caso - parafraseando o título do texto de 2023, com novas tragédias e antigos problemas - com o objetivo de analisar esta situação atual, sob processo contínuo da política de segurança pública do governo Tarcísio de Freitas, e as consequências dessa onda de violência na baixada santista em 2024. Em resumo, enquanto informações oficiais do governo e da imprensa, houve desde o dia 26 de janeiro até o dia 08 de fevereiro - pouco mais de 10 dias - a morte de 3 policiais (2  PM e 1 da ROTA) e de 8 suspeitos. Não houve, atrelado com as informações atuais, uma caracterização de uma chacina no sentido clássico feita pelas forças policiais, isto é, múltiplos assassinatos em uma mesma territorialidade e mesma temporalidade, todavia, é nítido que há fortes acirramentos entre as forças policiais (principalmente após a morte do agente da ROTA) e a criminalidade na baixada santista, o que aumenta a violência para a população, torna mais abusivo o poder da polícia e traz muitas vitimas, incluindo policiais.

ANPOCS GT57. Violência de Estado, Governança Criminal e Conflitos Urbanos: diálogos interdisciplinares e interfaces entre militarização e segurança

A persistência de altos níveis de letalidade em ações da polícia constitui um dos grandes desafios da democracia no Brasil contemporâneo. Desde o processo de redemocratização, nos anos 1980 a 1990, a letalidade e a violência policiais têm se colocado no cerne do debate em torno da segurança pública. Várias iniciativas de controle surgiram nas três últimas décadas e os estudos acadêmicos mostraram seus limites e problemas. De toda forma, políticas efetivas de controle da violência policial, por mais tímidas que tenham sido, estão sofrendo revezes nos estados e na União. A violência estatal e a praticada por atores não-estatais seguem três tendências: estão disseminadas em todas as grandes periferias urbanas de todos os estados; estão cada vez mais articuladas tanto pela militarização das polícias quanto pela milicianização da segurança pública; a violência não é apenas local, mas se ampliou em redes transnacionais. O GT pretende promover um espaço de diálogo interdisciplinar entre pesquisadores que, a partir da complexidade característica do campo de estudos, tomam a questão da violência, da letalidade estatal e da ação violenta de atores não-estatais como seu foco de pesquisa.

Três anos sem Marielle: Violência política e mulheres negras (Pensar Africanamente)

Participam do debate do canal Pensar Africanamente a vereadora Tainá de Paula, a deputada estadual Renata Souza, a professora da UFRB Denize de Almeida Ribeiro, a pedagoga Mônica Sacramento e a escritora Flora Rodrigues. Mediação: Silvany Euclênio. Moderação do chat: Carolina Hofs. Retransmissão na TV 247.