A entrevista é com Eduardo Dyna, mestre em Ciências Sociais e pesquisador do Observatório de Segurança Pública da Unesp. Em artigo recém-publicado, o pesquisador busca evidenciar a fragilidade no uso desses termos, e de que forma grupos políticos exploram as contradições na segurança pública em benefício próprio.
Este texto apresenta uma análise foucaultiana sobre o funcionamento de plataformas digitais de conteúdo sexual, como OnlyFans e Privacy, compreendendo-as como dispositivos contemporâneos de produção de subjetividades, governo dos corpos e gestão da sexualidade. A partir das contribuições de Michel Foucault e de estudos recentes sobre sociabilidade digital, midiatização e trabalho sexual, discute-se como essas plataformas articulam relações de poder, saber e economia, ao mesmo tempo que moldam novas formas de erotismo, identidade e autonomia. O trabalho destaca as experiências, motivações e desafios enfrentados por criadoras de conteúdo adulto, evidenciando tensões entre agência, precarização, estigma social e governamentalidade algorítmica. Por fim, apresenta uma proposta de pesquisa que combina etnografia digital e análise de discurso para investigar as dinâmicas sociotécnicas e políticas que estruturam o trabalho sexual plataformizado nas sociedades conectadas.
O objetivo central deste artigo é desnaturalizar os termos Narco-Estado e Narco-Terrorismo no contexto brasileiro, não se concentrando a realidade de outros países, para assim evidenciar sua fragilidade conceitual e os interesses dos agentes que os utilizam. Para isso, o texto propõe analisar o conteúdo epistêmico dos argumentos e discursos empregados pelos sujeitos que instrumentalizam seu uso, apontando suas falácias e limitações teóricas-analíticas.
Os artigos e entrevista de Vinicius Figueiredo e Eduardo Dyna, integrantes do Observatório de Segurança Pública, serviram de fundamento para a reportagem do DW Brasil que tratou sobre o crime organizado no Brasil
O dia 13 de agosto de 2025 é um marco para a história recente de São Paulo. Há 10 anos, ocorria um dos maiores massacres do Brasil, a chacina de Osasco e Barueri, que resultou na morte de 17 pessoas e outras 7 foram atingidas, além do medo e instabilidade que ocorreu nos dias seguintes para toda população periférica entre Osasco e Barueri. O Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias da UNESP (OSP), traz neste breve artigo, uma contextualização da chacina de 2015, suas causas e consequências, além das memórias deste pesquisador que vos fala sobre aquela quinta feira sangrenta.
Minicurso 26 – IV Diálogos sobre História – Ciclo de minicursos online da UFPR e UFTPR – 2025 INSCRIÇÕES para o minicurso 26: Evento grátis, online e com certificado. RESUMO: Este minicurso tem como objetivo investigar, sob a perspectiva…
Os pesquisadores Vinícius Figueiredo e Eduardo Dyna, do Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias, participaram de uma entrevista para o Jornal da UNESP, discutindo sobre temas relacionados as disputas entre o Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho, Segurança…
A sessão da CPI das Bets, ocorrida em 13 de maio de 2025, protagonizada pela influenciadora digital Virgínia Fonseca, explicitou não apenas o vínculo entre o mercado de apostas e figuras públicas: revelou, de modo obsceno e cordial, o colapso simbólico das instituições políticas brasileiras. Este ensaio propõe uma leitura crítica do episódio a partir das noções de cordialidade (Holanda, 1995) e obscenidade (Marcuse, 2024), entendendo-as, no contexto brasileiro, como sintomas de um capitalismo periférico em estado avançado de decomposição e reestruturação.
Por Laura Faria Guirro e Gabriel Moreira Gnaccarini Villela O crime organizado surge devido às condições de negligência do Estado de São Paulo, O PCC surgiu na década de 90 e de acordo com o anuário brasileiro, está entre as…
Este trabalho pretende analisar os avanços e desafios das políticas para a população em situação de rua no Brasil nos últimos anos. Este esforço se deu pela participação dos autores na Oficina Centro POP: práticas, avanços e desafios para a qualificação do serviço especializado para pessoas em situação de rua(2024), promovida pela Coordenação-Geral de Proteção Social Especial de Média Complexidade. A análise dos dados se concentrará nos relatos dos profissionais de 11 Centros Pop que participaram da oficina na região Sudeste. A pesquisa analisou as normativas sobre o tema, desde 2008. Os desafios apresentados pelos participantes ao longo da oficina serão analisados em quatro eixos: 1) Infraestrutura e investimentos; 2) Delimitação do público-alvo e garantia de acesso; 3) Intersetorialidade e parcerias; 4) Teoria, estruturação e prática das políticas públicas, a partir da discussão teórica sobre a discricionariedade de burocratas de nível da rua (LIPSKY 2019; LOTTA 2012; ASSIS 2023). O objetivo, portanto, é aprofundar a reflexão sobre as políticas públicas direcionadas à população em situação de rua, buscando compreender tanto os avanços alcançados no âmbito normativo quanto às dificuldades encontradas na sua operacionalização pelos profissionais da área.
