NEV: 12/03/25 | Adriano Diogo convidado da Abertura 2025: Ciclo Violência policial na contemporaneidade

O primeiro encontro de 2025 do Ciclo Violência policial na contemporaneidade recebe Adriano Diogo, Geólogo sanitarista formado pela USP, que iniciou sua militância política em 1963 e participou da resistência à ditadura militar, assim como da luta pela anistia e pelos direitos humanos. Foi eleito quatro vezes vereador de São Paulo e três vezes Deputado Estadual de SP.

A saudação do bilionário: Os CEOs das Big-Techs na posse do novo e mais radicalizado governo Trump

Os gestos de Elon Musk no pódio durante a posse de Donald Trump em Washington geraram comparações online com uma saudação nazista. (foto da Reuters)

Quatro anos depois, Donald Trump retorna à Casa Branca para ocupar a liderança do país mais poderoso do Ocidente. E não volta sozinho, mas acompanhado de uma trupe de radicais de extrema-direita, o que inclui o apoio – mais direto ou mais envergonhado – de CEOs (na linguagem popular, os “chefões”) de grandes empresas de tecnologia do mundo, as chamadas Big-techs. Marcaram presença na cerimônia de posse do novo governo figuras como Mark Zuckerberg, dono da Meta, Jeff Bezos, da Amazon, Sunder Pichai, da Google, Tim Cook, da Apple, Sam Altman, da OpenAI, e Elon Musk, da SpaceX, Tesla e X (antigo Twitter). Este último, cuja simpatia pela extrema-direita já estava mais do que explícita, não só assumirá um cargo na nova administração como também fez a conhecida saudação nazista Seig Heil[ii] durante o seu discurso na comemoração da posse de Trump, diante de uma plateia de trumpistas entusiasmados que lotaram a Capital One Arena, em Washington.

Símbolos, sinais e signos de facções criminosas: aspectos iniciais sobre as dinâmicas no mundo do crime

O Observatório de Segurança Pública e Relações Comunitárias da UNESP (OSP) traz neste primeiro texto de 2025, algumas considerações sobre as dinâmicas do mundo do crime, a violência das organizações criminais e os impactos na vida da população desses territórios. O objetivo deste artigo é analisar a produção simbólica e cultural das facções no Brasil, com o foco em contextualizar os símbolos, sinais e signos dos principais comandos, com o intuito de entender as particularidades dessas situações que são atreladas em territórios, dinâmicas criminais e configurações de poder específico.

Entrevista de pesquisadores do Observatório de Segurança Pública para a Rádio USP

No dia 03 de dezembro de 2024, foi publicado a entrevista dos pesquisadores do Observatório de Segurança Pública e Redes Comunitárias (OSP), Vinicius Figueiredo e Eduardo Dyna, que participaram da matéria da Rádio USP sobre combate ao crime organizado.

Foucault, a genealogia e sua “caixa de ferramentas”

O pensador francês Michel Foucault (1926-1984) apresenta, no conjunto de sua obra, uma abordagem crítica original das relações de poder, dos discursos que veiculam saberes, dos modos de subjetivação (formas nas quais os sujeitos se compreendem e são apreendidos pela sociedade). Na construção de seu prisma analítico, Foucault constituiu uma síntese peculiar de diversos pensadores como Nietzsche, Canguilhem, Kant e Hyppolite (Eribon, 1990).[2] Abordagem tributária também das efervescências contestatórias de seu contexto, muitas nas quais se envolveu diretamente: o Maio de 68, as forças antipsiquiátricas, as lutas dos prisioneiros e os movimentos de liberação sexual (Fontana; Bertani, 1999, p. 344).

Análise da peça “traga-me a cabeça de Lima Barreto” sob a ótica da sociologia do conhecimento.

O presente trabalho procura realizar uma análise da peça de teatro “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”, protagonizada pelo ator baiano Hilton Cobra, sob a ótica das discussões realizadas na área da Sociologia do Conhecimento. Dessa maneira, o texto irá abordar os principais pontos discutidos na peça, abarcando a relação existente entre produção de conhecimento e poder, fato exemplificado pela trajetória individual de Lima Barreto, que teve a sua produção artística descredibilizada por se caracterizar enquanto um indivíduo negro e subalternizado dentro da primeira república brasileira.