
Violência nas escolas, atos antidemocráticos, racismo, xenofobia, homofobia e misoginia estão entre os principais temas a serem enfrentados, aponta o documento final do grupo de trabalho (GT) criado no âmbito do MDHC e composto por representantes do Estado e da sociedade civil

A Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e a Iniciativa Saúde Amanhã convidam para o segundo debate da série "Diálogos Saúde Amanhã" sobre violência interpessoal e segurança pública, com mais três importantes pesquisadores da área.

A persistência de altos níveis de letalidade em ações da polícia constitui um dos grandes desafios da democracia no Brasil contemporâneo. Desde o processo de redemocratização, nos anos 1980 a 1990, a letalidade e a violência policiais têm se colocado no cerne do debate em torno da segurança pública. Várias iniciativas de controle surgiram nas três últimas décadas e os estudos acadêmicos mostraram seus limites e problemas. De toda forma, políticas efetivas de controle da violência policial, por mais tímidas que tenham sido, estão sofrendo revezes nos estados e na União. A violência estatal e a praticada por atores não-estatais seguem três tendências: estão disseminadas em todas as grandes periferias urbanas de todos os estados; estão cada vez mais articuladas tanto pela militarização das polícias quanto pela milicianização da segurança pública; a violência não é apenas local, mas se ampliou em redes transnacionais. O GT pretende promover um espaço de diálogo interdisciplinar entre pesquisadores que, a partir da complexidade característica do campo de estudos, tomam a questão da violência, da letalidade estatal e da ação violenta de atores não-estatais como seu foco de pesquisa.

Entre os dias 31 de agosto a 23 de novembro ocorrerá o I Minicurso “Por uma Educação Antirracista”, na modalidade virtual. O evento é uma iniciativa do Laboratório de Ensino e Pesquisa Educação e Sociedade (LEePES) em parceria com a…

Nesta edição, promoveremos discussões sobre políticas ambientais
efetivas na América Latina e no Caribe. Por meio de painéis e keynotes,
estamos reunindo os melhores profissionais no campo da política
ambiental, entre pesquisadores, políticos e líderes de govtechs e
agentes do terceiro setor.
Convidamos você para a Edição 2022 sobre
Política Ambiental da
A conferência virtual contará com painéis sobre diversos tópicos da
política ambiental, abertos para o público geral, e oficinas de carreira
para estudantes.

O livro aborda questões da complexidade do pensar a política no Brasil contemporâneo, refletidas ao longo de dez estudos de pesquisadores docentes do Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense. Com organização e introdução de Marcial Garcia Suarez e Christy Ganzert Pato.

Por Luís Antônio Francisco de Souza e Carlos Henrique Aguiar Serra: O presente artigo pretende refletir sobre as mudanças recentes no cenário político e institucional do Brasil. Uma das características predominantes do estado brasileiro é a tendência de tutela militar da segurança pública. Esta tutela vem se expressando, desde a ditadura de 1964-1985, de forma dupla: militarização das forças policiais e policialização das forças armadas. Ou seja, as forças armadas se colocaram como um elemento constitutivo da noção de ordem social e segurança do estado brasileiro. A tutela militar vem penetrando nas forças policiais, na segurança pública e em vários aspectos da vida institucional e política do país. Ou seja, além da já bem documentada politização dos militares durante toda a história da república, com o seu corolário intervencionista, estamos diante de uma militarização da política, processo inaudito na história do país. A partir de uma revisão bibliográfica e do debate público em torno do tema da segurança pública, discutem-se estas questões a partir da confluência da presença de militares na política e de grupos paramilitares organizados nas periferias urbanas. O artigo propõe que é possível compreender o momento presente a partir de um debate genealógico sobre estado de exceção como uma forma de governo de populações.

Em artigos recentes, refletimos a respeito da militarização da Segurança Pública no Brasil, em geral, e, mais especificamente, no Rio de Janeiro, quando, na verdade, observa-se que este aspecto da militarização se potencializa a partir da última década, ou seja, desde os anos de 2010 até o presente momento.

Por Piauí: Diferença salarial média entre a base e o topo das Polícias Militares chega a quinze vezes; alguns estados pagam o dobro que outros a policiais da mesma patente.

Qual deve ser a função precípua de um Programa de Pós-Graduação
em Direito? Quais as marcas que devem distinguir um Programa de
Pós-Graduação em Direito sediado em uma Universidade Pública
que, por sua vez, se encontra em uma cidade marcada pela desigualdade
política e a violência institucional? Qual o papel que esse mesmo
Programa deve desempenhar no combate as injustiças que atravessam
tanto o sistema político, quanto o sistema de justiça? Todas essas e
muitas outras são perguntas que o Programa de Pós-Graduação em
Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD/UFRJ) se
faz diariamente. Para respondê-las, porém, conhece apenas um caminho.
Isso porque, ao buscar se constituir como um programa plural e
democrático, o PPGD/UFRJ acredita que somente rompendo com os
muros da Universidade, irá encontrar a sua identidade.