O Observatório de Segurança Pública elaborou uma rede de pesquisadores para troca de informações, divulgações de pesquisas, publicações, eventos e muitos mais. A nova plataforma possuí recursos semelhantes as redes sociais, como envio de mensagem entre os usuários, grupos, criação de postagens, entre outros recursos com foco estritamente acadêmico.
A rede LAVITS tem como objetivo ser um meio para o intercâmbio entre pesquisadores, ativistas e artistas latino-americanos interessados nas relações entre vigilância, tecnologia e sociedade.
A massiva presença de tecnologias de vigilância e monitoramento de dados pessoais no cotidiano latino-americano não vem sendo acompanhada, com a mesma intensidade, seja por debates públicos e movimentos sociais, seja por pesquisas acadêmicas e legislação adequada. Sistemas de vídeo-vigilância, etiquetas RFID, equipamentos com GPS, mecanismos de rastreamento de dados na Internet e em redes de telefones celulares, cartões inteligentes, documentos biométricos de identificação são alguns exemplos de tecnologias que permitem a coleta, armazenamento, gerenciamento e cruzamento de informação, em especial, de dados pessoais, todas em expansão no contexto latino-americano.
Neste trabalho, apresento um levantamento bibliográfico da discussão na sociologia e antropologia brasileiras sobre a psiquiatria neurobiológica e extra-asilar no contexto
pós-Reforma Psiquiátrica (2001).
No dia 25/06 (sexta-feira) às 19h30, via Google Meet, será realizado um evento com o Professor Dr. Paulo Carrano que discutirá os desafios da Sociologia na compreensão das juventudes no Ensino Médio em tempos (pós) pandêmicos.
Por Eduardo Dyna: No dia 06 de Maio de 2021 repetiu-se mais um fato de extrema violência na história brasileira. Na comunidade do Jacarezinho, localizada na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, uma operação policial resultou na maior chacina da história fluminense, com mais de 28 mortos e pessoas feridas. Essa ação policial foi repercutida nacionalmente e teve impacto internacional, visto o histórico da violência nas favelas cariocas e o momento atípico causado pela pandemia do Coronavírus.
Por Editora Unesp: Mobilizando diversas áreas do saber, Elton Corbanezi examina como a saúde mental ganhou status de dispositivo que redesenha a fronteira do normal e do patológico a partir de processos biopolíticos.
Por Eduardo Dyna e Thaina Sales: Os usuários de crack, comumente conhecido por “Nóias”, circulam em um local itinerante no centro de São Paulo/Brasil, chamado de “Cracolândia”. Rejeitados pelos seus familiares, e incompreendidos pelo Estado e assistentes sociais, os Nóias são excluídos da sociedade não-drogada, que os considera sujos e anormais. Contraposto a esse ideal que é definido como “padrão molar” por Deleuze e Guattari, propomos que o Nóia constitui-se como um devir resistente, e, mais precisamente, a mulher usuária de crack é ainda mais potente em sua resistência. Assim, elas viveriam no limiar entre dependência (sendo quimicamente dependentes da droga), confinamento (em relação aos seus próprios corpos e sociedade), e resistência (formando uma contra conduta ao padrão molar). A partir de uma análise do discurso com revisão documental e bibliográfica, analisamos essas existências, em busca do devir-nóia que emerge das usuárias.
Por Brenda Dias: Sob a perspectiva de gênero, este artigo traz em pauta os desdobramentos da ‘’ naturalização’’ dos trabalhos doméstico e reprodutivo da dona-de-casa e a não-remuneração do mesmo no sistema econômico capitalista.
Após um período de relativa baixa que separa os atentados ocorridos na França em meados de 2015, - conforme relatórios analisados da Polícia da União Europeia – e os de outubro de 2020, o professor de história Samuel Paty foi decapitado por exibir charges do profeta do islã em uma sala onde havia uma aluna muçulmana.
As fronteiras disciplinares entre a Sociologia e a Criminologia não são evidentes e definitivamente estabelecidas, nem em termos abstratos, nem em termos das trajetó-rias históricas de emergência dessas respectivas áreas de conhecimento. Do ponto de vista da Sociologia, para alguns não haveria sequer sentido em falar em Criminologia como um campo autônomo de conhecimento, uma vez que os comportamentos referidos ao mundo do crime seriam parte do mundo social e análogos a outros comportamentos, não justificando assim a existência de uma disciplina própria, com supostas especificidades teóricas e metodológicas .