Categoria [Pesquisas]

The violence dynamics in public security: military interventions and police-related deaths in Brazil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Este artigo discute o uso mortal da violência como uma agenda de segurança pública, com foco na letalidade policial e nas intervenções militares. Por meio de uma revisão da literatura para a compreensão de conceitos - como “guerra”, por exemplo - utilizados nas agendas das políticas de segurança pública, o estudo busca enquadrar a noção de violência política, principalmente no que se refere às políticas de combate à violência no Brasil.

Políticas anti-trans no Brasil: analisando violências contra pessoas trans

Não é raro notar que corpos dissidentes que fogem à normalidade estabelecida pela sociedade cis-hétero-branca são alvos fáceis de serem atingidos pelas suas políticas- econômicas de extermínios, pelo menos é isso que sugere uma análise crítica dos dados mais recentes (2020) que foram laçados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuis (ANTRA), isto é, houve um aumento de 90% nos primeiros meses do ano de casos de assassinatos de corpos trans e um aumento de 13% no número de casos no 2º/2020 quando comparado ao mesmo período do ano interior (2019). Mas o que isso significa?

Onisciente: a série que ajuda a repensar a segurança pública

Por Thainá Sales: Onisciente (2020) é uma série brasileira da Netflix, dirigida por Isabel Valiante e Júlia Pacheco Jordão, que apresenta uma sociedade vigiada 24h por dia, gravada por micro-drones capazes de registrarem qualquer infração a segurança pública[2]. Assim, devido ao medo da população em relação ao sistema, o índice da criminalidade supostamente cai, e todas as irregularidades são registradas por um computador central, tendo níveis diferentes de punição (como multas ou a própria prisão). Deste modo, a “privacidade” dos indivíduos não seria quebrada, uma vez que a vigilância seria completamente automatizada. Funcionando há décadas, o sistema é um “exemplo” às cidades vizinhas, como uma referência no controle da criminalidade.

Resenha: Aproximações da série Irmandade com o Primeiro Comando da Capital

A série “Irmandade” (2019) é produzida pela empresa de filmes e séries via streaming “Netflix”, pela direção de Pedro Morelli o responsável de produzir essa série. O conteúdo dessa produção é um drama que conta a narrativa de uma organização dos presos dentro do sistema penitenciário paulista. Segundo o diretor, a ‘facção’ “Irmandade” não teve um baseamento direto de uma facção da realidade, ou seja, a invenção da irmandade não tinha um alinhamento com qualquer organização dos presos que existe na vida real. Entretanto, o diretor afirma que para criar a organização, teve um estudo detalhado sobre a ética, normas, condutas e linguagens que muitos comandos utilizam nas suas próprias relações no Brasil. O intuito dessa resenha é justamente analisar, apontamentos intrínsecos entre a facção Irmandade e o Primeiro Comando da Capital (PCC).