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O devir-Nóia das mulheres da Cracolândia: a vida no limiar entre dependência, confinamento e resistência

Por Eduardo Dyna e Thaina Sales: Os usuários de crack, comumente conhecido por “Nóias”, circulam em um local itinerante no centro de São Paulo/Brasil, chamado de “Cracolândia”. Rejeitados pelos seus familiares, e incompreendidos pelo Estado e assistentes sociais, os Nóias são excluídos da sociedade não-drogada, que os considera sujos e anormais. Contraposto a esse ideal que é definido como “padrão molar” por Deleuze e Guattari, propomos que o Nóia constitui-se como um devir resistente, e, mais precisamente, a mulher usuária de crack é ainda mais potente em sua resistência. Assim, elas viveriam no limiar entre dependência (sendo quimicamente dependentes da droga), confinamento (em relação aos seus próprios corpos e sociedade), e resistência (formando uma contra conduta ao padrão molar). A partir de uma análise do discurso com revisão documental e bibliográfica, analisamos essas existências, em busca do devir-nóia que emerge das usuárias.

Entrevista com Dimitri Sales

Dimitri Sales explora nesta conversa as ações de enfrentamento a homofobia no Brasil, e particularmente no Estado de São Paulo, sendo uma oportunidade para diagnosticar boas práticas voltadas para a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e problemas relativos ao atendimento desta população pelas ações governamentais no país.