Por Eduardo Dyna: Na sociedade brasileira, há muitos problemas envolvendo a segurança pública e a questão urbana, devido a um conjunto de questões sobre desigualdade social, racismo, repressão, violência, concentração de terra e renda, criminalidade, entre outros. É diante desse contexto que novos desdobramentos e resistências singulares foram criadas em territórios específicos, como a organização de presos, Primeiro Comando da Capital (PCC), surgida há 30 anos e que produz relações e impactos díspares na sociedade, atuando nos ilegalismos e agindo em territórios para preencher vácuos deixados pelo Estado, principalmente nas prisões e periferias.
A Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e a Iniciativa Saúde Amanhã convidam para o segundo debate da série "Diálogos Saúde Amanhã" sobre violência interpessoal e segurança pública, com mais três importantes pesquisadores da área.
A persistência de altos níveis de letalidade em ações da polícia constitui um dos grandes desafios da democracia no Brasil contemporâneo. Desde o processo de redemocratização, nos anos 1980 a 1990, a letalidade e a violência policiais têm se colocado no cerne do debate em torno da segurança pública. Várias iniciativas de controle surgiram nas três últimas décadas e os estudos acadêmicos mostraram seus limites e problemas. De toda forma, políticas efetivas de controle da violência policial, por mais tímidas que tenham sido, estão sofrendo revezes nos estados e na União. A violência estatal e a praticada por atores não-estatais seguem três tendências: estão disseminadas em todas as grandes periferias urbanas de todos os estados; estão cada vez mais articuladas tanto pela militarização das polícias quanto pela milicianização da segurança pública; a violência não é apenas local, mas se ampliou em redes transnacionais. O GT pretende promover um espaço de diálogo interdisciplinar entre pesquisadores que, a partir da complexidade característica do campo de estudos, tomam a questão da violência, da letalidade estatal e da ação violenta de atores não-estatais como seu foco de pesquisa.
No Brasil, o segundo domingo do mês de maio foi escolhido - seguindo uma tradição norte-americana - como data comemorativa para o dia das mães. Historicamente celebrado no Brasil desde o início do século XX, a data foi oficializada em 1932 durante o governo provisório de Vargas. Cabe à nós, tendo se passado 91 anos desde sua oficialização, refletir sobre como esse dia é celebrado em sua teoria e em sua prática.
Esta obra apresenta uma pesquisa qualitativa em fontes bibliográficas e fílmica para traçar as singularidades políticas e subjetivas dos psicofármacos. O autor apresenta um jogo de contrastes, uma comparação entre as relações de poder-saber-sujeição que atravessam a psiquiatria em dois intervalos históricos distintos: a constituição e a consolidação da psiquiatria na França do século XIX e a medicalização das práticas e saberes psiquiátricos e, em especial, o uso asilar de substâncias químicas com algum efeito psicoativo (denominadas de de “protopsicofármacos”) na atualidade, sobretudo o Prozac, o antidepressivo mais receitado no planeta.
O Observatório de Educação em Direitos Humanos convida você para o 11º ENCONTRO DE DIREITOS HUMANOS DA UNESP, em que haverá compartilhamentos de experiências em projetos de extensão e diálogos sobre ações articuladas, visando fortalecer a presença dos direitos humanos na formação universitária e sobre a dimensão social da Unesp.
Os perigos do processo de normalização do estado de exceção no Brasil são tratados neste livro, em trabalhos que discutem o problema das fronteiras, a persistência da violência policial, da presença do chamado crime organizado nas periferias, a potência da cultura juvenil periférica, temas tradicionais da pesquisa na área, e também exploram a insidiosidade das capturas políticas na forma da microquímica do poder e das armadilhas das redes sociais, temas com sabor de novidade.
Por Nexo: Prisão preventiva foi solicitada por familiares da vítima, que dizem que agentes cometeram fraude processual. Para juiz e Ministério Público Federal, medida ainda ‘não cabe’.